Barulinho

terça-feira, 24 de março de 2009


Helena sorria.

O fato é que o conforto é uma palavra inconstante que a visita nas noites mais peculiares. Dias sem cor, dias sem dor.

Angela grita.
E assim como Iris ela precisou sangrar para saber que estava viva.

Hoje eu simplesmente respiro, porque a melhor sensação do mundo é sentir o ar entrando no meu corpo.

Deitei-me sob às aguas, e chorei por dias inteiros, meses inteiros. Mas agora, eu fecho meus olhos e peço com carinho que eu possa respirar mais uma vez.

Porque se você corre, você consegue correr. E sair pelo bosque de madrugada sempre me ajudou a sentir que o rubor da minha face não era o fenômeno mais sem importância do mundo, eu estava viva.


Feche os seus olhos com cuidado e mergulhe, sem nem se preocupar com o ar que precisará para respirar.

Um comentário:

. disse...

Respira...inspira.


voltarei no seu cantinho amiga.