Barulinho
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Telegrama.
Oi, esta é uma carta para mim mesma. Preciso falar comigo, e agora. Esta conversa é urgente, não consigo adiar. As palavras estão ecoando em minha mente, é inevitável, preciso dizer.
Dizer que hoje não estou contente e não sei explicar o porquê. Dizer que não tenho feito coisas boas e não sei o motivo, causa, razão que me leva a fazer tudo isso. Falar que tenho passado dias maravilhosos, e mesmo assim, me deixo levar por pequenos momentos desagradáveis.
Quero gritar, não sei como fazer minha mente esquecer coisas ruins que aconteceram. Como fazê-la esquecer? da dor, do horror, da falta de compaixão? Não sei. Ou sei?
Esta carta é um telegrama, urgente, enviado para mim mesma. Venho através deste, confirmar minha confusão. Alegar minha falta de tato e de ar. Falar que não tenho sido nem boa amiga, nem boa namorada. Falar que não tenho sido boa filha, nem boa neta e afins.
Parece que o ar comprimi meu peito, parece que me falta ar. Estou sendo esmagada por uma onda invisível que só existe em minha mente. Ninguém quer me ouvir, na verdade, as pessoas em geral não gostam de ouvir os problemas alheios, quando se é para ajudar, apenas para rir, se é bom ouvir.
Grito grito grito, bato bato bato, na porta do meu próprio coração, quem eu encontro?
Uma menina de cabelos castanhos, lisos, até o ombro, tentando não chorar ao ver quem se tornou.
Esta, sou eu.
Mirella Scarlati.
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